Educação Corporativa

Atualmente temos presenciado grandes e constantes mudanças de cenário na economia, isso ocorre de forma global, forçando alterações não apenas em formas de governos, mas também na forma de gestão das empresas.

Principalmente para as organizações que buscam excelência no atendimento ao cliente através de seus produtos e serviços, consolidando assim sua marca no mercado, se tornando referencial de sucesso e consequentemente produzindo aumento de lucro. Essas alterações são necessárias para que seja possível acompanhar as mudanças na exata medida em que ocorrem, mantendo-se sempre a frente da concorrência, que é visto como um diferencial competitivo.

Nota-se então que passamos a viver uma nova fase no cenário corporativo. Dessa forma as empresas percebem a necessidade de reconhecimento e valorização do Conhecimento, surge então a Gestão do Conhecimento.

Destaca-se por evidenciar o capital intelectual como fonte de riqueza e principal propulsor da vantagem competitiva, pois passa a compreender que toda e qualquer atividade é realizada por pessoas e são elas que retêm e liberam o conhecimento e criatividade necessários para produção de diferencial competitivo.

No entanto, mesmo sabendo que para adquirir esse diferencial, é necessário realizar investimentos que devem ser aplicados ao capital intelectual, muitas organizações ainda precisam se libertar da visão da era industrial, onde as pessoas ainda são vistas apenas como força de trabalho manual e o treinamento de pessoas ainda é considerado como despesa ao invés de um investimento como é proposto pela era do conhecimento.

Visto que Capital intelectual é o nome dado a toda a informação, transformada em conhecimento que se agrega àqueles que já a possui e trata-se de uma evolução do conceito de capital humano, pois representa as habilidades físicas e o grau de acesso do indivíduo à informação e se caracteriza pelas formas como esses fatores são utilizados e aplicados, gerando assim conhecimento e saber.

Dessa forma o capital intelectual tem assumido grande importância no mundo corporativo e é considerado por muitos autores e empresários como um fator com mais valor até mesmo que o próprio capital financeiro.

Toda essa transformação de cenários na economia contribuiu para o reconhecimento e a valorização do capital intelectual, tornando necessário haver uma gestão desse capital e da sua principal fonte de sustentação, o conhecimento.

A gestão do conhecimento é de grande importância para as organizações por estar ligada diretamente à inovação, ampliando assim o conhecimento imposto pelos indivíduos e transformando em parte do contexto empresarial. É necessário então, práticas de treinamento para repassar continuamente este aprendizado que está em constante renovação, frente aos avanços científico e tecnológico.

 Visualiza-se então nas Universidades Corporativas uma representação do avanço da área de Treinamento e Desenvolvimento das empresas, pois abordam uma visão de Treinamento contínuo e aplicado, que melhor se adapta a realidade do mercado, mantendo as empresas competitivas. Ou seja, seu treinamento não fica limitado às salas de aula, foca as tecnologias modernas e estimula uma responsabilidade conjunta entre empresa e colaborador, trazendo uma visão exógena que estimula a Gestão do Conhecimento, por estimular o aprendizado contínuo e inovador.

A abrangência dessa forma de treinamento pode ser aplicada à toda organização, independentemente de serem micro, pequenas ou grandes empresas.

Pode-se deduzir que compete às Universidades Corporativas treinar os recursos humanos da organização focando o aprendizado à realidade empresarial, retendo e disseminando o conhecimento através de novas práticas, que podem ser consideradas peças chaves ao desenvolvimento da organização. Dessa forma podemos dizer que educação corporativa é a decisão estratégica para o desenvolvimento e educação de funcionários, clientes e fornecedores, com o objetivo de atender às estratégias empresariais de uma organização. Seus programas destacam-se como um sistema de desenvolvimento de pessoas e talentos humanos alinhados às estratégias de negócio, que evidenciaram como poderosa fonte de vantagem competitiva. Ou seja, tais programas devem construir a ponte entre o desenvolvimento das pessoas e as estratégias de negócio da empresa, visando uma vantagem competitiva.